Vícios de vinil

Wednesday, January 16, 2008

Mãe Filarmónica

Cortezia da Srª Olga Carneiro, recebemos o "Postcard Brass Band", editado pela loft records.
Os Postcard Brass Band assentam numa agitada energia de um naipe de mui Nobres Músicos que, na tradição do dixieland de New Orleans (ele próprio uma manifestação cultural libertadora) nos puseram a dançar, ali mesmo, no Gabinete!(esse espaço opressor)!. estamos de curiosidade aguçada. queremos (ou)ver ao vivo!
Sérgio Carolino- Sousafone (que é, basicamente, uma tuba que serpenteia em torno do instrumentista, o que a torna mais fácil de transportar)
(European Tuba Trio, TGB, tuba principal da Orquestra Nacional do Porto, fundador do grupo de Dixieland Estardalhaço da Geringonça e em permanente actividade enquanto Artista Yamaha. Em 2007 é distinguido com o Prémio Carlos Paredes ). [Stop me, please. sou fã. Digam lá o que quiserem do Sr.. Eu não quero saber. Não quero.]
Mário Marques- Saxofone Soprano (o "gravador")
(Quarteto Saxofínia,Big Band Hot clube de Portugal)
Ruben Santos- Trombone(este Sr faz festa!)
(Massimo Cavalli Quintet, Ala dos Namorados [enfim, bafth...])
Michael Lauren- bateria(um dos fundadores da Drummers Collective(oh yeah))

Postcard Brass Band, uma espéce de postal-animado-da-música-do-Mundo, bem compacto e consistente. Uma festa facilmente transportável...assim como o sousafone...

A Mãe Filarmónica continua a prover a democratização da música... para quem a faz e quem a ouve. Brindemos à sua perpétua saúde institucional!

Monday, January 14, 2008

há coisas nos que ficam... p'ra sempre.

Foi um parto dificil. Atravessou várias formações e, até, o nascimento de uma criança.(Coisa comum num colectivo feminino). À chegada, como na partida, Mónica Rocha e Sara Jónatas, mulheres graciosas com o "tempo" nas palmas das mãos e o timbre da "Farol" no pódio.

Maria-Café, temas livres e leves, mas, sobretudo descomprometidos, num escaparate perto de si.
01. Tempo perguntou ao tempo
02. Mãos de calor
03. Surdim
04. Molhar o pé
05. Domingão / niará
06. Peruano
07. Tucana
08. Amor és
09. Africca
10. Lócus
11. Dacanas
12. Fusão
13. Djidji
14. Peruano feat. Kumpania Algazarra
15. Estruturas Primavera
16. Kazoo
17. Faixa multimédia


As Tucanas(por ordem alfabética):
Ana Cláudia Gonçalves

Catarina Ribeiro

Marina Henriques

Mónica Rocha (beijos mil, frucotucopácom)

Sara Jónatas (beijos mil e ao Tomé, tupáquém-tupá-tutupacom)

http://www.tucanas.com/
www.myspace.com/tucanas

Saudades da nossa leveza. Parabéns, grandes teimosas. Firiuuuuu

Estava lá toda a gente!

Festas totais - Grooves de sempre

Eram dezenas em palco a fazer História. No meu leitor no FDS que passou

reencontros e velhos pedaços novos despedaçados


Ópera "CRIOULO"
Lisboa, 4 de Abril de 2008
(Estreia)Grande Auditório, Centro Cultura de Belém
Direcção artística: António Tavares
Composição musical: Vasco Martins
Direcção musical: Maestro Pedro Neves
“Crioulo” é um espectáculo pluridisciplinar, de dimensão operática (música, dança). Toma como mote a génese de Cabo Verde e a idiossincrasia do seu povo como meio para abordar temáticas, passadas e actuais, de escravatura, comércio e migração de pessoas, enquadradas numa dicotomia Europa-África, de onde se ressalta o fosso marcante entre estas duas grandes massas socio-culturais.
E é o reencontro entre o encantador Vasco Martins e o belissimo António (Tony) Tavares.
Num tempo já distante (e distante ,sobretudo, no entendimento que actualmente tenho da "dicotomia" acima), tive a oportunidade de me encontrar a trabalhar com estes dois senhores. Duas almas grandes demais para caberem neste "enclave".

Compositor, pianista e poeta, Vasco Martins nasceu em Portugal, filho pai cabo-verdiano e mãe portuguesa. Aos nove anos viaja para S.Vicente, em Cabo-Verde, juntando-se á família paterna. É onde até agora vive e cria a sua obra musical.
Estudou em Portugal com o compositor Fernando Lopes Graça e em França com o compositor e chefe de orquestra Henri-Claude Fantapié.
De retorno a Cabo-Verde, compõe a suite sinfónica 'Danças de Câncer’ para orquestra sinfónica e escreveu a série das
oito sinfonias que constituem a essência da sua obra musical.




Foi em Cabo Verde, mais exactamente em São Vicente (sua ilha natal) que António Tavares iniciou o seu trabalho na área da dança, como bailarino do grupo Mindel Stars. Com este grupo faz a sua primeira digressão internacional em 1986, passando pela Holanda, Senegal, França e Macau.Em 1991 funda os grupos Crêtcheu e Compasso Pilon, desenvolvendo um trabalho de pesquisa sobre a dança africana e, principalmente, as danças tradicionais cabo-verdianas.Pouco depois, recebe uma bolsa de estudo do Atelier Mar (Cabo Verde) e vem para Portugal, onde estuda na Escola Superior de Dança e na Escola de Artes e Ofícios do Espectáculo, onde acaba também por leccionar.Além de trabalhar com importantes coreógrafos portugueses - entre outros, com Olga Roriz, Aldara Bizarro, Francisco Camacho, Rui Nunes e José Laginha - desenvolve ao mesmo tempo os seus próprios trabalhos como coreógrafo e bailarino, seguindo uma linha de criação que se poderia designar por afro-contemporânea.Participou, como bailarino, coreógrafo ou como autor, em projectos como: "Mostra Papel di Foto", "A Ilha", "Clan-Destinos", "Fou-Naná" (espectáculo a convite do Centro Cultural de Belém-1997 apresentado em Portugal e no estrangeiro), "SOBREtudo" (uma produção do festival internacional de dança contemporânea Danças na Cidade’97), "Danças de Câncer" (uma co-produção Portugal/Cabo Verde, com música original de Vasco Martins (1999), "Caminho Longe" (apresentado no New Jersey Performing Art Center - Nova York), "Crash Landing@Lisboa" (apresentado no Bates Dance Festival), coreografou o espectáculo multimédia “Blimundo”, do cineasta caboverdiano Leão Lopes, "Diálogo de Kissanges", "Spidaranha", "K'mê Deus" (2003), " White Noise" (Gulbenkian, 2005), "Some Voices" (Bélgica 2005), "L' Abbandono al Tempo" (Bélgica, 2006).LTem dinamizado workshops de Dança Africana e Movimento e colaborado em inúmeros projectos pedagógicos e de animação em diversas escolas do país.Na área da música desenvolve também um trabalho continuado enquanto percussionista , trabalhando, entre outros, com Victor Gama (Projecto Pangeia/Kissanges), e com grupos de baile de novas tendências da música tradicional cabo-verdiana Sossabe e Trio Fou-nana. A sua área de acção abrange um espectro alargado de actividades em fusão.

Monday, January 7, 2008

grooves de sempre