Tuesday, May 29, 2007
Vintage
A capa deste album é o arquétipo de uma banda guit/bass/drums/vox.
Uma banda de guit/bass/drums/vox deve estar em pleno movimento, excepto o baixista, de pernas esticadas e ombro direito ligeiramente superior ao resto do corpo em ângulo de 15º.
É um documento de Athens/Georgia, da altura em que o Michael Stipe tinha cabelo, a um preço extremamente acessível na FNAC do Chiado.
E é, também, a prova provada que os R.E.M. no início dos anos 80 eram, bem provavelmente, mais alternativos que tu.
"Offer me solutions, offer me alternatives and i´ll decline."
Monday, May 28, 2007
Vénias, muitas vénias!
Enfim...ENORME em todos os sentidos. E espero que DMB regresse, como prometido.
Friday, May 25, 2007
Este mundo de oportunidades
A mui nobre (quando digo mui nobre estou falando sério) Blue Note acaba de editar, ou seja colocar o seu timbre num trabalho da Lena D'Água(pá!)
"Em «Sempre», (...) também a escolha do Hot Clube para a gravação foi afectiva, no regresso a uma casa que Lena d´Água frequenta há trinta anos."
que ela faz do hot a sua casa, já nós sabiamos... agora, meterem a Blue note, A BLUE NOTE ao barulho com gente que se crê ter sido abdusida por seres do fantástico?!E alto lá, que se ele há pessoa que tem interesse por gente doida, desculpem, especial...
Ainda não ouvimos o dito, que tem título óbvio demais, só pra começar... mas, desde já, requeremos um multipistas pra ficarmos só com o instrumental sob a direcção musical e arranjos de Bernardo Moreira, também no contrabaixo, André Fernandes na guitarra, João Moreira no trompete, Marco Franco na bateria!... if you know what i mean...hold those vocals! no vocals for me today, please.
O alinhamento é, também ele, angustiante de mais do mesmo. poderá salvá-lo o arranjo, quem sabe? A ver vamos
hum!...Blue note!....tststs
Lenita, um grande bem haja pra ti e saudinha da boa. é o que te desejo, todos os dias da tua vida, pá!
e desculpem mas não tive pachorra pra procurar uma pic.
Thursday, May 24, 2007
O sentido estético da música
Para se ouvir a primeira vez, Antony é uma questão de mood.
Depois torna-se um problema de must hear.
Ouvi Antony and the Johnsons em repeat sem nunca dizer chega. A voz inconfundível de Antony - normalmente comparada à de Nina Simone - viciou-me logo no primeiro álbum, mas tirou-me o folego quando ouvi pela primeira vez Hope There's Someone do álbum I'm a bird now.
É o album de todas as sensações. E não há como lhe resistir.
Wednesday, May 23, 2007
Sem Tradução
O tema, na sua totalidade instrumental, está agrafado ao nosso imaginário infanto-juvenil. responsabilidade do "Sete Mares" da Antena 1. Mais tarde, regressaria no "Boletim Meteorológico" da R(ê)T(ê)P(ê) 2.
Lado A
"If There's a Heaven Above" - 4'57''
"A Private Future" - 5'06''
"The Dog-End of a Day Gone By" - 7'38''
"The Game" - 5'09''
Lado B
"Seventh Dream of Teenage Heaven" - 6'37''
"Haunted When the Minutes Drag" - 8'03''
"Saudade" - 5'00
tinha areia de Santa Cruz entre o plástico e a capa de cartão... não consegui disfarçar o sorriso.
[andei a remexer no baú e (re)encontrei coisas deliciosas]
em parâmetros
Indie hannah
Yo La Tengo - "Sugarcube"
Para que não passe despercebido, este excelente videoclipe dos sempre excelentes Yo La Tengo tem o magnífico condão de juntar (e mostrar) uma fotografia de um jovem Lou Reed e um Album dos Black Flag (Spray paint the walls), thus sintetizando musicalmente, grosso modo, a minha pessoa.
Tudo somado e dividido, a verdade é que o estado cósmico das coisas ainda permite conjugar o beatnik rock do extremo este dos EUA [NY], com o punk do extremo oeste [LA] do senhor Henry Rollins, não obstante não cair bem junto de alguns puristas.
Mas é tudo o que tenho para o demonstrar, neste brinde à tolerância que, com um certo esforço, até estendo à música electrónica.
Tuesday, May 22, 2007
Montag, porque não é 2.ª feira
Mistura de indie-pop e electrónica, no album - que (de) a solo tem muito pouco - encontramos M83, Amy Millan, Au Revoir Simone. Quanto a estes últimos esperava bem mais de No one else.
O track homónimo - com 70 participantes de 15 países diferentes - cumpre bem o seu papel. Mas, e além de Softness, i forgot your name, rendo-me (apenas?!) a Best Boy Electric, Safe in sound e Hands off, creature.
No final, a ouvir. E até bastante.
Texanas
Micah P. Hinson and the Opera Circuit
O ecletismo deste jovem influenciado por will johnson, eric bachmann e richard hawley (que eu ainda não sei quem são) é uma virtude. Muitos metais, muito banjo, e um cigarro fumado por cada palavra de desencanto.
Destaco a simplicidade lírica de "You´re only lonely". Uma música de fases distintas, intensidades distintas e quase personalidades distintas. E uma incursão estrondosa e abrupta pela guitarra eléctrica a lembrar "A thousand departed friends" de Lou Reed.
O Banjo de "Diggin´ a Grave", por outro lado, deverá ser a única coisa decente a sair do Texas nos últimos 8 anos.
Desligar o complicómetro e ligar à corrente sempre foi a minha solução preferencial.
Fica o alinhamento.
1. Seems Almost Impossible
2. Diggin A Grave
3. Jackeyed
4. It's Been So Long
5. Drift Off To Sleep
6. Letter To Huntsville
7. She Don't Own Me
8. My Time Wasted
9. Little Boys Dream
10. You're Only Lonely
11. Don't Leave Me Know
Absolvições Pretéritas
Está Longe de ser genial. Na verdade(verdadeira), trata-se de uma fraca desculpa para uma compilação. O Substance e, até mesmo, o Closer, são bem superiores. No entanto, o disco 2, gravado ao vivo na Universidade de Birmingham , a 2 de Maio de 1980, (a derradeira performence ao vivo dos Srs) contém uma ou outra precisosidade.
Disco 2
"Ceremony" – 3:50 (registo único, ou único registo)
"Shadowplay" – 3:57
"Means to an End" – 4:01
"Passover" – 5:10
"New Dawn Fades" – 4:01
"Transmission" – 3:40
"Disorder" – 3:24
"Isolation" – 3:05
"Decades" – 5:47(enfim...vá.)
"Digital" – 3:52
Esta edição em vinil foi-me ofertada em 1990 e conta com mais de 17 aninhos nas minhas mãos (e está esgotada na própria editora).
A escolha é óbvia, mas com tanta presença dos Srs nas Bandas que vão aparecendo(e desaparecendo) a uma velocidade infernal, apeteceu-me ir lá, ao fundinho do baú, dos (por vezes, dolorosos) pretéritos, tirar o pó a este; marca de uma juventude que habitou o subsolo, morta e moribunda às mãos da heroina e da loucura induzida, e Absolvê-lo.
Este sentimento de "impertença" está hoje mainstreamizado(hum?); as drogas são outras e eles, bem mais interessantes que nós, vivem estranhamente desinfelizes.
Absolvido que está, fica aqui, em complemento, o alinhamento e preferências do Disco 1
Disco 1
"Exercise One" – 3:06
"Ice Age" – 2:24
"The Sound of Music" – 3:55
"Glass" – 3:56
"The Only Mistake" – 4:17
"They Walked in Line" – 2:47
"The Kill" – 2:15
"Something Must Break" – 2:48
"Dead Souls" – 4:53 !!!!( bem conhecida pela mão dos Nine Inch Nails, Sô'tôra)
"Sister Ray" – 7:36
Trivialidades: À passagem do seu (deles) 30º aniversário, está para breve( julgamos) a adiada biografia de Ian Curtis, por Anton Corbijn - "Control", recentemente apresentada no Cannes.
P.S. : O facto deles fazerem 30 anos e de eu já ter feito os meus, nada tem que ver com a escolha deste para meu 1º post. Que não restem dúvidas, hein? Ai!...Mau!...
A Saber
E nada mais me disseram.
Eis-me aqui deixando este aviso(-vos),
Mais aviso que vou, tão bem,
Vou falar do que me vai movendo
E Disse. [Tá bem assim?]