Vícios de vinil

Friday, June 29, 2007

Spice oditty

Imbuído do espírito Riot Grrrl do post precedente, apraz-me informar que as spice girls voltaram, agora com um público alvo mais adulto.

Não quero ser mail interpretado, no entanto [O título original deste post era "X-rated movies" o que, francamente, era mauzinho da minha parte para quem passa a vida a cantar "Stop right now, thank you very much, i need somebody with a human touch whoaaaaa....hey you, always have to run, let´s.....errrr....... taratara ta ta, wanna have some fun, yo" Eu sei que a letra está errada, mas também sei isto tudo sem ir pesquisar no google.

Fenómenos são fenómenos e atingem qualquer um, mesmo nós cujo coraçãozinho bate em ritmo de indie rock. Todavia, não obstante aparecer aqui em baixo "No gira-discos de solapinoeufaçoumarevolução" é falso que eu ande a ouvir Spice Girls ou, ainda mais, que tenha tido acesso ao novo LP o que, novamente além do mais, faria de mim um tipo rico mais que um rico tipo.

Mas também não queremos que pensem que o Vinycios não dedica o devido tempo à música ligeira ou, vá lá, ao main stream (a partir de agora, multa para quem disser main stream).
Esta não valeu.

Damas

Damas (ilustração)

O nome (L7) deriva de uma gíria nos EUA para "quadrado" (que seria a forma resultante de se colocar um "L" formado pelo dedo indicador e polegar esquerdos com um "7" formado pelos dedos polegar e indicadores direitos).

Metal e Punk strictly feminino. As L7 , formadas em 1985 por Donita Sparks e Suzi Gardner em Los Angeles, Posteriomente juntaam-se ao grupo Jennifer Finch e Dee Plakas, Em 2000 chegam ao fim, sem direito a comunicados de imprensa.

Guardamos um LP (talvez o mais vendido)
Bricks Are Heavy (1992, Slash Records)
"Wargasm"/"Scrap"/"Pretend We're Dead"/"Diet Pill"/"Everglade"/"Slide"/"One More Thing"/"Mr. Integrity"/"Monster"/"Shitlist"/"This Ain't Pleasure"
[A califórnia em Cannes(O Palco é Brutal!) Damas kicking Ass]

Wednesday, June 27, 2007

Côcos na Praia

É um Señor e traz côcos frescos e uma ensalada com sabores da Alemanha, Chile, Argentina e Japão. Senõr Coconut e a sua Orquestra convidam a voz de Argenis Brito para bailar! da electrónica alemã dos anos 70, adocicada por ritmos de salsa, cumbia e merengue à pop electrónica japonesa, apimentada por mambos, boleros e cha-cha-chas!

Os cozinheiros Alquimistas
Atom tm (Uwe Schmidt), electrónica - O Côco
Argenis Brito, voz
Norbert Kraemer, vibrafone
Carsten Skov, marimba
Assi Roar, baixo
Peter Kibsgaard, percussão
Thomas Hass, saxofone
Detlef Landeck, trombone
Urban Beyer, trompete

eis todos os ingredientes para fazer um luau latino na Av da Praia - o Umbigo do Mundo a 28 de Julho.
Bailemos! firiuuu!

E Live from Mosteiro dos Jerónimos?



Claro que não há órgao de tubos para tocar a intervention.
Claro que eles ainda são tão novinhos que, ao vivo, soa tudo igualzinho ao LP.
Claro que não há de ser o concerto da minha vida.
Claro que ainda faltam uns dias.
Claro que por altura do concerto, já estarei deprimido com a frenética actuação dos Bloc Party.
Claro que por altura do concerto, já estarei deprimido com a malta hip que foi ver Bloc Party.
Claro que por altura do concerto, já estarei deprimido com a roupa da malta hip que foi ver Bloc Party.
Claro que por altura do concerto, já estarei deprimido com o cabelo da malta hip que foi ver Bloc Party.
Claro que por altura do concerto, já estarei deprimido com a atitude da malta hip que foi ver Bloc Party.
Claro que eu tenho alguma coisa contra os Bloc Party [e não é só o nome].
Claro que eu devia ser menos susceptível.

Mas claro que deprimido é o estado de espírito ideal para este concerto.
Claro que tudo faz sentido.



If you don´t cry watching this, you are dead inside.

Tuesday, June 26, 2007

Depois de Cristo

Parece que temos Rock com o timbre da Interscope...
QOTSA voltaram (e já faz um tempito, eu é que tenho andado distraída)

Assim, de repente, parece faltar-lhe baixo(ou, talvez sejam os vicios a falar). Depois, soa a regresso, renovado e enérgico.

1 - Turnin' On The Screw
2 - Sick, Sick, Sick (o 1º single) - [com a participação(podemos chamar-lhe M.C. , mestre de cerimónias ou relações (com outros) pública(o)s) de Julian Casablancas (Strokes)]
3 - I'm Designer
4 - Into The Hollow
5 - Misfit Love [com direito a falsetto]
6 - Battery Acid
7 - Make It Wit Chu [ao velhinho estilo]
8 - 3's & 7's
9 - Suture Up Your Future
10 - River In The Road
11 - Run, Pig, Run


Parece que na verdade temos Rock, a roçar com pelo menos um pé e uma mão[ou mesmo, duas] a POP, e então?
ah , não é genial, mas é Queens!

Thursday, June 21, 2007

Wednesday, June 20, 2007

It Izzz a Must Have

Muito simples: piano, CB, Bat.
Eis a liberdade no improviso. Isto é AGITar! sem catalogações, faxavor.

Senhoras e Senhoras, aí está o ultimíssimo do trio The Bad Plus

Firiu!Firiuiuuuu!

Tuesday, June 12, 2007

Os póneis da Matador



Conheci The Ponys apenas com este Turn the Lights Out. Está nos meus ouvidos há coisa de uma semaninha e ainda me perco com as duas primeiras faixas Double Vision e Everyday Weapon. Soa-me a Interpol, a Editors. Soa-me a Nova Iorque. Mas depois percebi que era semelhante - Chicago.

Com este álbum encontraram-se com a Matador [Laced with Romance e Celebration Castle eram da In the Red], e nota-se... senti o cheiro Cat Power ali meio perdido na Turn the Lights Out e Kingdom of Hearts. O que soa estranho no album e até desenquadrado.

Mas, é essa a diferença, foi aí que perdi Nova Iorque e Interpol. Reencontrei-os em Poser Psychotic e Harakiri. Não desgostei, mas Turn the lights out tem muito do mesmo. Este wedding com a Matador, contudo, soube-me bem.

Friday, June 8, 2007

uncompromised


eles estão acá ...não será, portanto, preciso dizer mais grande cousa.
Na verdade, nada apetece dizer. dizer apenas isto, "caliente" and in the mood. Sweet and uncompromised groove. [recomenda-se audições a dois, mínimo]

Tuesday, June 5, 2007

Católicos



Um certo padre Spadaro entende que Tom Waits, por ter vivido uma juventude «cheia de drogas, álcool e sexo», entende as camadas mais baixas da sociedade [fica em aberto a conclusão de que as drogas e o alcóol apenas atingem os estratos baixos da sociedade] e expressa "capacidade por esperança e instinto em busca de felicidade", através de canções "autênticas, desprovidas de vaidade e ilusões falsas".

Com a propriedade possível, o padre apelidou Tom Waits de "profeta dos pobres e oprimidos".

Tom Waits ainda não respondeu.

Desabafo

Caraças Galopim, ninguém conhece as músicas que tu passas e isso deixa mossa.

Saturday, June 2, 2007

Focus

Buckshot LeFonque, não o pseudónimo que o Cannonball Adderley usava para "pular acerca" da editora, mas sim o projecto que Brandford Marsalis criou nos anos 90(O irmão daquele muito conhecido, esse mesmo; também o mesmo que tentou fazer de Sting um tipo "funky"...humhumhum), deixou alguns perplexos outros com vontade de excomungar alguém, assim mais ao menos como o Miles fez nos anos 70.
dois trabalhos apenas.
Temos ambos, o que mais gostamos é do 1º - Buckshot LeFonque(columbia, 1994) pela velocidade alucinante e a quantidade de gente que lá está.
Estamos,contudo, (reem)prestando ouvidos ao 2º - Music Evolution(columbia, 1997)

Disco que veio con(a)firmar o debut de Buckshot LeFonque.

A malha 7. "A Buckshot Rebuttal" é justamente, nota explicativa da intenção de virar tudo de pernas para o ar e AGITar a Mainstream. É incatalogável.Tem também uma quantidade incrivel de gente por lá.
Tem até um falso arranque!16. ..."And We Out".

Buckshot Le Fonque ou Espalhando o Funk por aí

Buckshot Le Fonque, 2 trabalhos, duas boas aulas de história e duas boas maneiras de perceber porque é que, às vezes, as coisas que ainda(2007)se vão fazendo por aí nos aborrecem tanto.

"We took some interesting left turns... which is what I expected.", Brandford Marsalis