Vícios de vinil

Saturday, July 28, 2007

band of horses



Estão no meu gira-discos, mas não faço ideia que é feito deles.
The Funeral.
1hitwonder?

Thursday, July 26, 2007

Appetizer para um luau

Deixo-vos "The Robots", um clássico Kraftwerk aqui por SEÑOR COCONUT no Sónar 2006. Domingo espero por vós a bailar o improvável na Av da Praia.
Ueba!

Wednesday, July 25, 2007

mas porquê?!

Não sou muito fã de dance music, ou lá o que chama a isto, mas não podia deixar de parte o novo dos Groove Armada, Soundboy Rock. Não que os singles lançados façam jus ao album. Garanto, não fazem mesmo.
Aliás, esse tem sido um dos problemas dos Groove Armada. Os singles. Este, Get Down, o primeiro, muito ao estilo de Superstylin, não faz parte da minha cópia do album em que resolvi eliminar as faixas que fazem parte da minha black list. Só de me lembrar de I see you baby, apetece-me chorar. Estive prestes a expulsar os Groove Armada da face da terra (reza que nessa altura terão sido possuidos por algum espirito demoníaco, de seu nome Fatboy Slim?!).
E basta dizer que temos uma Sugababe no novo single, Song 4 Mutya para se saber que, sim, is a black list item (resolvi poupar-vos a posta-la aqui, esta já é bad enough).
Por isso, para Soundboy Rock deve-se partir de um pressuposto: esquecer os singles. A partir daí, sim, pode-se falar em albúm.
E diga-se que não desgosto. Tem de tudo. Mais dançavel, a Things we could share. Gosto da Lightsonic. Esquecer o reggae na Soundboy Rock. E perco-me totalmente com a Paris, What's your version, See what you get.
"Estrelava-o" assim com ***.

Tuesday, July 24, 2007

Factory records breeds

Tim Booth (born Timothy John Booth, 4 February 1960, in Wakefield, Yorkshire, England) attended Shrewsbury School. He is a singer, dancer, and actor best known as the lead singer from the band James.
Booth has, at the age of 47, almost absolutely no hair whatsoever.
He will be in Alentejo.

Wednesday, July 18, 2007

o(u)verture

Não foi revelação do ano (2006) porque Mike Patton é já um ancião. Artista completo quer no dominio técnico do seu instrumento quer na busca por novas formas, meios e abordagens à sua arte, está em perpétuo movimento e um grande bem haja por isso mesmo. É um genial dos nossos tempos (e é, com certeza, canhoto).E, posto isto, estará em Lisboa, no Coliseu que ele bem conhece, a 17 de Setembro (18 no Porto)com o projecto Peeping Tom a ouvrir Massive Attack.

Friday, July 13, 2007

I need a shot

Datarock. Só conheço, por enquanto, esta música. E só agora ouvi falar deles. Quer pela radar (ao jeito de luxuriano, vénias vénias). Quer por virem ao sudoeste. Mas gosto. Estou curiosa. E tem sido a minha OST do dia. Porque amanhã vou ter, ou melhor, começa, o meu shot. Férias.

Thursday, July 5, 2007

3º acto and dancing along with Pat Mahoney's yellow Shorts

Depois de uma hora e não-sei-quê de insofrimento atroz, eis o aguardado wrap up do 3º acto. Stop
LCD foi Caliente. C-A-L-I-E-N-T-E! Stop
Uma ou outra baixa frequência goin' wild on stage, rapidamente controlada, porque... superjames sempre alerta[grande à vontade em palco means grandes profissionalões].Stop
Os momentos altos foram, com certeza, os duetos de bateria e percussão entre Pat e James, trazendo um pouco de latino (leia-se Látinô) ao groove. Stop
Teve direito a "grizo". do BOM. Stop
All my friends. Stop

Alguém se importa se não se falar de jesus and mary chain?[ainda estrou con(st)frangida com aquilo que se passou ontem.Stop Me, please

Post stop scriptum: o melhor da noite foram os calções de atletismo amarelos do Pat(you rock my world, Joínha).Stop and Go[a caminho do acto final]!

Wednesday, July 4, 2007

Growing up in public



Admitamos. A menina tem problemas.
Sempre teve e, segundo a própria, só produz musicalmente quando os tem. Simplesmente porque se não os tem, tem mais que fazer o que, bem vistas as coisas, constubstancia um argumento incontornável.

Esta pequena maravilha de exposição sentimental [orginal e acompanhado por Elvis Costello], para além de ter uma excelente intro, excelentes (porque básicas) guitarras e excelente voz, é provavelmente o expoente máximo da teatralidade de Miss Apple.
Ainda que tenha uma edição errática de discos, ainda que deprima de 15 em 15 minutos [don´t we all?], ainda que às vezes pareça tudo um bocadinho exagerado, como o título do seu segundo album. Ainda que esta música seja diagnóstico suficiente para ser tratado por pensamentos obsessivos. Ainda que o epíteto de Fucked up girl lhe fique tão bem. Ainda que, ainda que.

Acabamos o tema com uma certeza. A de que aquele olhar final diz tudo. Ninguém engole em seco daquela maneira por arte. Ninguém estremece para dentro por dinheiro.
Make no mistake, Miss Apple is for real.

[pequeno agradecimento devido à Inf (ou artist formerly known as Inf) por ter chamado a minha distraída atenção para isto].

Monday, July 2, 2007

Peace with a mohawk



Algumas bandas vivem para sempre, por pouco que toquem, editem, escrevam ou publicitem.
O s/t dos Velvet Underground vendeu 1500 cópias e formou 1500 bandas, disse um dia Michael Stipe. Os Pistols viveram dois anos e abanaram o mundo, inclusivamente o próprio.
Elliot Smith morreu, tal como Tim Buckley.
Cada genre com a sua persona seminal, as mais das vezes cortada antes do tempo. É a história.

O ska héctico e cafeínado dos Operation Ivy (1987-1989) vive e viverá encrustado, para espanto dos próprios, em centenas de bandas actuais e futuras do género.
Forjada em plena Bay Area de Berkeley, Cal. por quatro putos anónimos de 20 anos (Jesse Michaels - vox, Lint (aka Tim Armstrong) - guit., Matt Freeman - bass (e que baixo) e Dave Mello - Bat.), apesar das terríveis gravações inerentes à garagem de proveniência, os Operation Ivy trataram de reavivar o declínio dos Clash e a memória dos Specials e de introduzir um tudo nada de hip hop embrionário nos headphones de quem tinha cabelo verde.
O single Unity é a prova que o pacifismo deixara de ser exclusivo do movimento hippy e era, agora, gingado a duzentos à hora, não obstante o peso lírico das músicas.
O fim prematuro terá sido, mais uma vez, o melhor fins.

There wasn´t always a place to go, but there was always an urgent need to belong

Sunday, July 1, 2007

Together in electric dreams [v. original]



Este tema de Phil Oakley [agora habitualmente remixado de vários feitios num clubzinho perto da nossa casa] merece ser re-ouvido.
E o respectivo video merece ser revisto, para que fique queimado na memória que, apesar daqueles cortes de cabelo, tudo acabou em bem.